A glândula hipófise, chamada antigamente de glândula pituitária (do latim, Pituita = secreção mucosa), está localizada na sela turca (uma formação do osso esfenoide), na fossa média do crânio.
Galeno acreditava que a secreção nasal era proveniente do encéfalo, atribuindo o nome de pituitária.
Somente no século XVII que verificaram que a hipófise não está relacionada com a secreção nasal.
O termo hipófise significa hipo = abaixo; fise = crescimento, o nome foi atribuído a glândula por se desenvolver (crescer) abaixo do encéfalo.
Pode ser dividida em duas partes: neuro-hipófise (parte posterior da glândula) e a adeno-hipófise (parte anterior da glândula) entre elas há uma pequena porção denominada de parte intermédia (atrofiada no ser humano, contudo em outras espécies apresenta funções relevantes).
Inferiormente a hipófise podemos localizar o seio esfenoidal do osso esfenóide, que forma parte do teto da cavidade nasal, assim, o acesso cirúrgico minimamente invasivo da hipófise é por meio da cavidade nasal, atravessando o seio esfenoidal e acessando a hipófise inferiormente (acesso transesfenoidal).
Na região ântero-superior da hipófise podemos localizar o quiasma óptico (uma formação do hipotálamo) que contém o cruzamento das fibras nasais da retina de cada olho (as fibras nasais de cada retina captam informações visuais do campo temporal).
Em torno da hipófise podemos observar o seio cavernoso (um plexo venoso) e lateralmente a hipófise as artérias carótidas internas.