A extremidade proximal do rádio está constituída por um disco espesso, a cabeça do rádio, cuja face superior (fóvea da cabeça do rádio) é côncava para articular-se com o capítulo do úmero e cuja circunferência gira na incisura radial da ulna na pronação e supinação.
Observe que a circunferência da cabeça do rádio é mais estreita inferior do que superiormente, o que confere estabilidade à articulação.
Abaixo da cabeça do rádio, apresenta-se uma porção estreitada, o colo do rádio, e abaixo deste, no lado medial, observa-se a presença de uma projeção denominada tuberosidade do rádio, destinada à fixação de músculo.
O rádio apresenta nítida convexidade lateral que lhe facilita cruzar a ulna na pronação.
A borda lateral, como foi dito, é convexa, e a borda medial, cortante, serve à fixação da membrana interóssea, sendo por isto denominada borda interóssea.
A face anterior situa-se entre a borda interóssea e a borda anterior, sendo ligeiramente côncava, enquanto que a face lateral fica entre a borda anterior e a lateral.
A extremidade distal do rádio é uma expansão de todas as faces do seu corpo que terminam circundando uma área articular côncava, inferior, destinada a articular-se com ossos do carpo.
O processo estilóide do rádio é facilmente identificado na face lateral da extremidade distal, enquanto na face medial nota-se a presença da incisura ulnar que recebe a cabeça da ulna.
Anatomia de superfície — A ulna pode ser palpada, posteriormente, em toda a sua extensão e seu processo estilóide faz relevo na superfície ao nível do punho, posteriormente.
Durante a pronação e supinação, a cabeça do rádio pode ser sentida pela palpação, distalmente ao epicôndilo lateral.
O processo estilóide do rádio é palpável ao nível do punho, lateralmente.
Repare que ele se situa distalmente ao relevo produzido pelo processo estilóide da ulna.